segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Governo do Rio rejeita porto da Petrobras

Semana passada, a reportagem do NN conversou com o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, sobre a inclinação do setor portuária à utilização de terminais privados. Hoje, o Estadão traz uma notícia sobre o veto do Governo do Rio à implantação de um porto exclusivo para Petrobras naquele estado. 

Fonte: Estadão, Economia - Sergio Torres e Glauber Gonçalves

A Petrobrás teve rejeitado pelo governo do Estado do Rio o projeto de construir um porto exclusivo na Baía de Sepetiba para o apoio às operações do pré-sal na Bacia de Santos. O argumento apresentado para o veto é o de que a região está saturada de grandes empreendimentos industriais e portuários. A falta de portos apropriados na costa fluminense é um dos obstáculos à atuação da Petrobrás nas bacias petrolíferas de Santos e de Campos (RJ). Os seis portos fluminenses estão congestionados ou são inadequados à atividade petrolífera.

A Petrobrás tem um terreno às margens da baía, de 10 milhões de metros quadrados, mas, a contragosto, terá que dividir o cais a ser construído com a siderúrgica Gerdau e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A partilha com as siderúrgicas foi a condição da Secretaria de Desenvolvimento Econômico para autorizar o porto pleiteado pela Petrobrás, que previa investir US$ 2,7 bilhões em um terminal de líquidos, criando 26 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa era de movimentação de 600 embarcações por mês em apoio ao offshore de Santos.

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