terça-feira, 9 de agosto de 2011

Controle de qualidade é fundamental, mas precisa sacrificar importador?

Semana passada, postei uma entrevista concedida por Alberto Machado, diretor executivo de O&G da Abimaq, à coluna 5x Petróleo do portal NN, na qual o executivo tratou dos custos de importação de máquinas e equipamentos para o setor naval, além de perspectivas da indústria com a intensificação da prospecção no pré-sal brasileiro. Na mesma linha, hoje trago uma reportagem que trata de outra preocupação do importador: aumento dos custos de importação com a inclusão de mais uma etapa no fluxo aduaneiro.

Importadores temem demora com fiscalização do Inmetro.
Fonte: Folha, Mercado Aberto - Maria Cristina Frias.
A medida do governo que delega ao Inmetro a responsabilidade de fiscalizar a qualidade dos produtos importados preocupa os importadores do setor de máquinas. "Nós somos favoráveis, mas tememos que colocar mais uma fiscalização nos portos e aeroportos torne o processo de desembaraço aduaneiro mais moroso do que já é", diz Ennio Crispino, presidente da Abimei (associação dos importadores de máquinas e equipamentos).

Uma carga para ser liberada na alfândega demora atualmente de cinco a sete dias úteis, segundo Crispino. "A demora maior vai causar prejuízo para os empresários, tanto na linha de produção como nos custos de armazenagem", diz ele. "O instituto não deve ter contingente suficiente para estar em todas as entradas." A delegação de fiscalizar foi dada ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, na semana passada, dentro das medidas do Brasil Maior.

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